Eternal Darkness Sanity’s Requiem (GameCube,PC)

Lançado em 2002 com exclusividade Nintendo,  o game Eternal Darkness foi um dos grandes trunfos na história do GC, no game você joga com oito personagens de diferentes épocas que variam desde a Índia antiga até os dias de hoje. O game faz citações a Edgar Alan Poe e tem como roteiristas fãs de carteirinhas de Shakespeare, mas isso é apenas um dos pontos interessantes em Eternal Darkness.   
 A história começa quando o Prof.Edward Roivas encontra um livro chamado “Tome of Darkness” cujo possuía misteriosos segredos sobre seus antepassados e um misterioso poder que pode mudar o destino da humanidade, sendo assim o mesmo morre por estranhos guardiões que protegiam o livro.
Após estes eventos sua neta Alexandra Roivas começa a investigar o conteúdo do livro fazendo-a descobrir a história de seus antepassado e a partir daí que o pesadelo começa.  A parte de jogabilidade é bem derivada de Alone in the Dark e seu discípulo Resident Evil, porém a grande inovação é o medidor de sanidade de seu personagem, um medidor que deve permanecer baixo se não eventos estranhos começam a ocorrer.



 Um destes eventos é que simplesmente seu console desliga, isso mesmo você pode ta lá firme e forte mais quando seu medidor de sanidade alcança um certo ponto seu console desliga claro que não de verdade mais ele faz uma simulação  de desligamento outros eventos que pode ocorrer é a morte do personagem (esse não é simulação não) e um bem bacana como os botões do joystick pararem de funcionar e constar que esta desplugado. 
 No game você tem oito personagens diferentes da família Roivas e cada um é em um cenário diferente e possui habilidades, itens, puzzles e desafios diferentes, sendo um game bastante diversificado e atrativo. 

 No quesito terror que o jogo apresenta os moldes de Silent Hill com as pegadas de terror psicológico, porém o lance da sanidade é o grande trunfo do game sendo assim o jogo é totalmente recomendado para quem gosta do gênero. Os quebra cabeças do jogo são por muitas vezes mais trabalhado do que os que vimos em jogos como Resident Evil e Silent Hill e por muitas vezes o jogo tem um tema mais macabro do que ambos. 
 O sistema de batalha é simples, porém muito eficiente como você controla diferentes personagens de várias épocas, muitas vezes você tem uma espada como arma e tal item na hora de luta tem que ser utilizado de forma bastante estratégica como, por exemplo, em lugares fechado a espada pode bater na parede na hora de luta e atrapalhar seu golpe cujo pode ser o definitivo para se ganhar uma batalha. Por falar em batalhas, é difícil não mencionar os inimigos um mais trabalhado que o outro , destaque para uma espécie de escorpião que é cego e te rastreia pelo som e ao chegar perto da criatura a mesma lhe transporta para um mundo paralelo.   
 Há um sistema de magia bastante trabalhado no game que permite ao jogador criar encantos próprios com elementos básicos da natureza. Além de auxiliar bastante nas batalhas as magias dão uma experiência mais aprofundada no game.        



  A parte gráfica do game é bem antiguinha mesmo, claro se tratando de um game de 2002 o que esperar? Porém tal quesito é bastante atrativo sem nenhum defeito, com cenários bem trabalhados e um designer bastante nítido que para a época foi uma boa sacada. A parte de som do game é uma obra prima com dublagens bem feitas e temas que envolvem o personagem em ambientes muito sombrios. 
 Foi anunciado por Denis Dyack criado do game Eternal Darkness e Too Human para 360 que o game iria receber uma continuação porém até os dias atuais nunca mais se ouviu falar deste assunto.       
  Recepçao: Em 2002 quando o game veio ao mundo quase ninguém se interessava, porém a crítica não achou o game ruim, o game ganhou notas bastante conceituadas e após isso teve uma margem de vendas bastante agradável. Análises de críticas da época: