Top 10 Jogos de terror

10 - Corpse Party  - O título feito pelo Team GrisGris marca a entrada dos desenvolvedores independentes no ramo de jogos de terror. Corpse Party foi feito no RPG Maker e tem uma forte influência do estilo anime e de visual novels em sua concepção, mas o trunfo mora na ambientação gerada pelo enredo, que se passa em uma escola mal-assombrada. A trilha sonora e os efeitos gráficos na pixel art conseguem deixar os jogadores imersos na experiência.

9 - Splatterhouse - Só para esclarecer: estamos falando do clássico, não da aberração que foi lançada em 2010. Na era 8-bits, era um pouco complicado separar bem as diferenças gráficas entre os jogos, já que tudo soava muito padrão. A história de Rick e sua máscara igualzinha a de Jason, do longa Sexta-Feira 13, se difere no excesso de gore, sangue e violência nos gráficos, mesmo sem o apelo do realismo da atualidade. Splatterhouse foi a primeira tradução do cinema B para os videogames

8 - F.E.A.R - O estilo de F.E.A.R não foi a primeira viagem do gênero ao mundo dos FPS. D, no 3DO, já havia feito dado uma passadinha por aí - de maneira ótima, diga-se de passagem. O trunfo de F.E.A.R mora no balanceamento sublime da narração, que sempre opta pela estratégia de deixar os jogadores tensos no lugar de apenas colocar monstros por aí, e da jogabilidade, que funciona perfeitamente bem no mundo moldado pelas visões da cruel Alma.

7 - Clock Tower- A marca do clássico para Super Nintendo é colocar os jogadores na pele de Jennifer, uma garota órfão adotada por um ricaço. O detalhe é que a protagonista não pode fazer muita coisa: sem ser em algumas cenas de quick time events, Jennifer só pode andar de um lado para o outro e interagir com objetos. O enredo é carregado de simbolismo e conotações sexuais. Silent Hill, Amnesia e até Eternal Darkness e seu medidor de sanidade beberam da fonte da obra da Human.

6 - System Shock - A inovação no enredo e na mecânica oferecida por System Shock fez o game ditar a regra de muitos títulos, como Resident Evil. Em System Shock você é um hacker jogado numa estação espacial com o objetivo de invadir o sistema operacional do local, em troca de anistia pelos seus crimes. O protagonista atinge sua meta antes mesmo do game começar, dando início a uma das tramas de ficção científica mais marcante já feitas na indústria de jogos.

5 - Fatal Frame- Na pele de uma garota chamada Miku, os jogadores terão de entrar em uma história baseada em fatos reais, carregada de cultura de terror do Japão. A única arma da protagonista é uma máquina fotográfica e a HP de Miku (chamada de Strenght no jogo) é bem rasa, o que ajuda a aumentar a tensão da jogabilidade.

4 - Siren- O enredo do título, que se passa no macabro vilarejo de Hanuda, pode ser visto aos olhos de 10 personagens e cada atitude feita pelo elenco produz um efeito borboleta no resto dos cenários. Os jogadores podem usar técnicas stealth para se esconderem dos mortos-vivos, conhecidos como shibito no folclore japonês. A mistura dos gêneros resulta em uma fórmula mais macabra, tensa e dramática.

3 - Alone in the Dark- O primeiro survival horror 3D une todos os elementos de clássicos como Sweet Home e Splatterhouse, de maneira orgânica. Os jogos de terror, como conhecemos hoje, nasceram aqui. A mecânica de resolução de quebra-cabeças e exploração não possui tanto foco no combate, o que ajuda na hora de criar uma experiência que deixe os jogadores em posições vulneráveis.

2 - Resident Evil- A obra que tornou Shinji Mikami uma lenda se inspirou nos maiores gigantes do gênero até 1996 em sua concepção. A série passou por diversos estágios em sua história e vale citar Resident Evil 4 e sua aproximação de desenvolvimento mais ocidental, com a revolução dos controles e câmeras, como ponto alto da franquia. O gênero se reinventou com as novas mecânicas, que focam na ação, na violência e no combate.
 

1 - Silent Hill Os jogos da série Silent Hill não seguem as tendências que já vimos nos títulos do gênero. Ele não tem medo de brincar com o terror psicológico, de maneira bem clara, enquanto traz elementos simbólicos, como a maneira com que a sexualidade é explorada em SH 2. A história de Harry Manson no primeiro título da série eleva tudo a outro patamar: não é mais sobre situações 
 extraordinárias. É sobre você. E é este elemento que deixa todo o folclore de Silent Hill assustador.